"Na época em que se deitava com ele, Otoko não se preocupava com pelos nas axilas nem com a existência de tais coisas. Teria perdido o senso de realidade? Hoje, com Keiko, sentia-se mais livre, tendo criado um ousado erotismo para uma mulher de meia-idade. Espantou-se ao perceber que nesse período de solidão, desde a separação aos dezessete anos até ser tocada pela aluna, havia amadurecido. Temia que, se fosse tocada por um homem, em lugar de Keiko, ruiria aquilo que protegia no fundo de seu coração: a imagem sagrada de seu amor por Oki.
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